O fato de Jesus
escolher doze homens distintos para serem seus apóstolos, nos ilustra uma série
de exemplos para nossas vidas,. Podemos fazer alusões às nossas personalidades
conforme as peculiaridades de cada apóstolo.
É bastante comum
comparações desse tipo com o temperamento sanguineo de Pedro, a incredulidade
de Tomé e a teimosia de Tiago por exemplo, mas gostaria de levar adiante essa
linha de raciocínio comparativo para uma breve reflexão sobre nossas
semelhanças com Judas Iscariotes.
Talvez você
esteja pensando que falarei acerca das pessoas que recusaram a Jesus
publicamente, ou que não querem fazer parte da igreja, mas pretendo abordar
exatamente o oposto; Cristãos frequentadores de igreja e suas semelhanças com
Judas.
Que Judas traiu
Jesus é fato conhecido, mas se faz necessário refletir sobre o que poderia ter
levado Judas a tal ato para se fazer uma comparação com essas semelhanças.
Dentre as várias
teorias existentes, queria ressaltar uma das mais aceitas e plausíveis, que
servirá de base para essa reflexão.
A de que Judas
foi sincero em seguir Jesus, porém com a falsa esperança de que Jesus traria a
liberdade ao povo de Israel do domínio Romano, todavia ao ver que essa
liberdade física não era o propósito de Jesus, Judas se decepcionou com o
mestre o que facilitou sua traição.
Aliás, esse tipo
de falsa esperança era comum mesmo nos tempos dos profetas, Ezequiel combateu
os falsos profetas que prediziam tempos de paz quando não haveria. Desde o
início o povo sempre teve dificuldade de aceitar o sofrimento físico como
vontade de Deus.
Judas tinha o
desejo de ver o povo livre do sofrimento causado pela opressão Romana, aos
olhos românticos é um desejo louvável, mas essa não era a vontade de Deus no
momento, quando Judas foca no desejo de sua vontade, Jesus sai de foco, e deixa
de ser um aliado. Esse é exatamente o grande problema que vive a igreja hoje, os
objetivos pessoais se tornam o foco e Jesus saí de cena da nossa vida.
Quantas pessoas
estão na igreja hoje buscando prosperidade, felicidade, saúde, lazer, bem
estar, ou seja, praticamente tudo menos a cruz, a redenção, o perdão.
Infelizmente
acaba acontecendo com essas pessoas o mesmo que aconteceu com Judas; se
frustram e abandonam a Igreja.
A maior arma
contra esse mal é aceitar a soberania de Deus. É crer que Deus tem todas as
rédeas da nossa vida e colocá-lo como foco central.
Servir a Deus é
mais do que freqüentar a igreja, até porque é fora da igreja que mostramos
nossa servidão. Servir a Deus é acima de tudo uma vida de paz e submissão independente
da circunstância que se vive.
O conhecído
Físico Steppen Hawking. escreveu um livro entitulado, “O Universo dentro de uma
casca de Noz” Alguns cristãos poderiam escrever uma biografia chamada O
Universo dentro do meu Umbigo.
Quando se tem
uma visão egoísta de mundo fica fácil trair Jesus por até menos que 30 moedas
de prata.
Agora pergunto,
somo tão diferentes de Judas como pensamos?
As pessoas tem essa tendência de se decepcionar com Deus, e vemos que mesmo quando ele se mostrava no dia a dia das pessoas, ainda assim ..elas arranjavam uma forma ou outra de se decepcionarem com ele. Esquecemos que o que importa é a fé,e quando entendemos isso, parte das nossas decepçoes se esvaiem. Ótimo post.
ResponderExcluir